O Plenário do Senado observou um minuto de silêncio nesta quarta-feira (5) em respeito ao falecimento do ex-senador e ex-governador José Wilson Siqueira Campos, principal líder político na criação do estado do Tocantins. Siqueira Campos foi governador de Tocantins por quatro mandatos e representou o estado no Senado entre julho e agosto de 2019, como suplente de Eduardo Gomes (PL-TO).
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, transmitiu condolências à família, destacando o filho Eduardo Siqueira Campos, que foi senador entre 1999 e 2007. Pacheco se referiu ao ex-governador Siqueira Campos como “valoroso” e elogiou seu papel no processo de emancipação de Tocantins, que se deu durante a Assembleia Constituinte.
— Esse momento concretizou a luta, que perdurava há quase 200 anos, de moradores do então norte de Goiás em prol da divisão daquele estado, com o intuito de promover o desenvolvimento da região, que vivia séculos de isolamento.
Alguns senadores também manifestaram pesar pela morte de Siqueira Campos. Cid Gomes (PDT-CE) disse que o ex-governador está “imortalizado” pelas suas realizações. Izalci Lucas (PSDB-DF) disse que Siqueira Campos foi “o JK de Tocantins”, em referência ao ex-presidente Juscelino Kubitschek, que construiu a cidade de Brasília. Já Confúcio Moura (MDB-RO), que é natural da cidade de Dianópolis (TO), afirmou ter testemunhado a transformação da região após a criação do estado.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)