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Prefeita Cinthia diz que pandemia causou impacto negativo à educação de Palmas

A educação municipal em Palmas tem alcançado bons índices nos últimos anos, ficando no último Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), referente ao ano de 2021, em 1º lugar nos anos finais – 6º ao 9º ano – e em 2º lugar nos anos iniciais – 1º ao 5º anos -, considerando as capitais brasileiras. “Mas, apesar desse desempenho e toda a assistência dada no período da pandemia, é fato que tivemos impactos negativos na educação na nossa Capital e com esse programa do governo federal Compromisso Nacional Criança Alfabetizada iremos fazer um esforço extra para identificar quais crianças e adolescentes que precisam de mais atenção em relação a alfabetização”, avalia a prefeita de Palmas e vice-presidente da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), Cinthia Ribeiro. 

O governo federal, com base na pesquisa Alfabetiza Brasil, divulgada pelo Ministério da Educação (MEC), identificou que mais da metade (56,4%) dos alunos do 2º ano do ensino fundamental não estavam alfabetizados no Brasil em 2021. Para mudar essa realidade, o MEC está pactuando com estados e municípios o Compromisso Nacional Criança Alfabetizada, com investimento inicial de R$ 800 milhões. Cinthia Ribeiro ainda ressaltou que o programa traz como central a articulação envolvendo todos os atores municipais e estaduais para coordenar a política e apoiar a formação de professores. “É uma ação que também irá nos ouvir e vamos construir juntos e isso é fundamental na elaboração de uma política pública eficiente.”

No lançamento do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada, ocorrida nesta segunda-feira, 12, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva frisou que o Estado brasileiro falhou miseravelmente ao longo dos últimos anos em relação à alfabetização. “Mais de 1 milhão de crianças foram largadas à própria sorte no processo de alfabetização.” O governo federal destacou o corte nos repasses para as escolas de ensino fundamental e em não garantir uma alimentação escolar de qualidade. 

O programa prevê recursos para formação de professores, apoio a material complementar, infraestrutura e uma frente de monitoramento e apoio às ações de alfabetização. O Compromisso Nacional Criança Alfabetizada terá duas frentes de atuação: garantir a alfabetização nos 1º e 2º anos do ensino fundamental; e apoio aos alunos do 3º ao 5º anos, que ainda não estão completamente alfabetizados.

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