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Aprovada criação de curso de Tecnologia em Agroindústria na UFT de Gurupi

O Conselho Universitário (Consuni) da Universidade Federal do Tocantins (UFT) aprovou nesta terça-feira (04), em sua 132ª sessão ordinária, a criação do curso de Tecnologia em Agroindústria no Câmpus de Gurupi. A nova opção de graduação, que possivelmente terá oferta de vagas a partir do primeiro semestre letivo de 2024, é uma iniciativa do colegiado do Curso de Química Ambiental e faz parte do projeto de reestruturação estratégica do câmpus, que no final de 2022 também teve aprovadas as propostas de criação dos cursos de Licenciatura em Química e Medicina Veterinária. Junto com os outros cursos já existentes de Agronomia, Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia, e Engenharia Florestal, o câmpus reforça sua vocação para formações voltadas para a área agropecuária.

A proposta de criação foi aprovada por unanimidade conforme o voto do relator, o conselheiro Eder Gama da Silva. Contudo, representantes docentes no conselho manifestaram preocupação com relação à possível sobrecarga de professores do colegiado de Química Ambiental com a implantação dos novos cursos. Acerca dessas ressalvas, a diretora do Câmpus de Gurupi, Niléia Cristina da Silva, enfatizou que isso não irá ocorrer porque o curso de Química Ambiental será descontinuado, e que a proposta, feita pelo próprio corpo de professores, visa, justamente, melhor aproveitar a força de trabalho existentes para atender as demandas por cursos noturnos, a fim de facilitar a permanência de estudantes que trabalham durante o dia, e mais direcionados às necessidades regionais de formação profissional.

O pró-reitor de Graduação, Eduardo Cezzari, elogiou a iniciativa do colegiado de fazer uma autoavaliação e buscar alternativas diante da baixa procura e da grande evasão de alunos observada no curso de Química Ambiental nos últimos anos. “A criação desse novo curso faz parte de um redirecionamento dado pelo colegiado do próprio curso de Química Ambiental, que procurou se reinventar olhando não somente para o quadro de oferta, mas para o quadro me matrículas efetivas. A nós, enquanto gestão, cabe dar todo o suporte necessário para essa adequação”, disse ele. 

Com duração mínima de seis semestres, ou três anos, para integralização e carga horária de 2.400 horas, este será o primeiro curso superior em tecnologia na área de Agroindústria do Tocantins. Até agora, apenas o Instituto Federal Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins (IFTO) oferecia, na cidade de Paraíso do Tocantins, o curso em período integral de Técnico em Agroindústria, integrado ao Ensino Médio. 

O Projeto Pedagógico do Curso (PPC), que já havia sido aprovado no Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe) em maio deste ano, destaca que o estado do Tocantins possui oito distritos agroindustriais em pleno desenvolvimento, com infraestrutura adequada à instalação de diversos tipos de empresas, sendo um deles em Gurupi, que é a terceira maior cidade do Estado e poderá oferecer diversas oportunidades para profissionais com formação nessa área. Os cursos de graduação do tipo tecnológicos (que conferem grau de tecnólogo) são uma alternativa aos bacharelados com menor duração e voltados para formar profissionais para atuar em atividades específicas que buscam um ingresso mais rápido no mercado de trabalho.

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