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A disputa pelo apoio do governador Wanderlei Barbosa para a prefeitura de Palmas

A fila de pré-candidatos que desejam o apoio do governador Wanderlei Barbosa para a eleição para prefeito de Palmas é grande. Aliás, é melhor perguntar quem dispensaria o apoio de Wanderlei na Capital, cidade na qual ele tem enorme identificação e força político-eleitoral, tendo sido vereador por diversos mandatos, presidente da Câmara de Municipal, depois se elegeu deputado estadual com a maior parte dos votos vindos de Palmas, tem o irmão vereador na cidade, o filho deputado estadual pelo segundo mandato também com grande votação na Capital. Enfim, a força de Wanderlei em Palmas começa da origem do município, quando seu pai, Fenelon Barbosa, foi escolhido o primeiro prefeito da cidade.

São atributos incontestáveis da força e da identificação do governador Wanderlei com o município de Palmas. Soma-se a isso o poder institucional, estrutural e político do comando do Governo do Estado. Esses fatores, aliados à grande popularidade e aceitação da gestão estadual, fazem de Wanderlei o principal cabo eleitoral para a eleição em Palmas.

Justamente por conta disso, muitos aliados do governador manifestaram desejo de concorrer ao Paço. Alguns viram no apoio do governador a oportunidade de antecipar um projeto que antes enxergavam apenas num futuro distante.

A lista é longa de pretendentes e tem o deputado federal Ricardo Ayres (Republicanos), que anunciou o início do projeto de sua pré-candidatura na semana passada. Na Assembleia também temos a deputada Vanda Monteiro (UB), que já concorreu na eleição de 2020, assim como o deputado Júnior Geo (Podemos), segundo colocado no pleito passado para a Prefeitura de Palmas. Há também a deputada estadual Janad Valcari (PL), que é tida como pré-candidata à Prefeitura desde que foi eleita vereadora da cidade e presidente da Câmara, em 2020.

Dizem que o PV, do secretário Marcelo Lelis e a deputada estadual Claudia Lelis, ambos que já disputaram a Prefeitura de Palmas, também estariam no páreo. Na gestão estadual, fala-se até no nome do chefe da Casa Civil, Deocleciano Gomes, que tem uma longa trajetória de trabalho político em Palmas. Ainda o ex-secretário da Governadoria do Estado, Jairo Mariano, que deixou o cargo recentemente e já havia demonstrado interesse em entrar na disputa na Capital.

Correm por fora outros dois nomes, que hoje talvez tenham mais densidade eleitoral, mas que estão afastados de Wanderlei e que seriam azarões nessa corrida. O ex-senador Eduardo Siqueira Campos justifica concorrer ao apoio de Wanderlei dizendo que esteve ao lado do governador na eleição de 2022 e que manteria uma boa relação com o Palácio, mesmo estando hoje no Podemos, partido vinculado ao principal rival de Wanderlei na eleição passada. O Podemos é presidido no Estado por Tiago Dimas, filho do ex-prefeito de Araguaína Ronaldo Dimas, que polarizou a eleição de 2022 ao Governo com Wanderlei.

Além desses nomes tem também o do ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha. Talvez esse seja o que detém a menor probabilidade de ter Wanderlei em seu palanque. Mesmo assim, Amastha, conhecido pelas críticas públicas que faz a seus adversários, vem mantendo uma postura mais ponderada a respeito do Governo Wanderlei. Imagino que Amastha não queira estragar a possibilidade, ainda que remota, de reeditar a aliança com Wanderlei, que foi um dos mais importantes apoiadores na sua eleição em 2012, quando chegou à Prefeitura de Palmas pela primeira vez.

Diante de tudo isso, digo que os pretendentes ao apoio de Wanderlei têm duas eleições pela frente. A primeira e talvez a mais decisiva é a de ser o escolhido como candidato do governador Wanderlei Barbosa na eleição para prefeito de Palmas. A segunda, evidentemente, a de ser escolhido pelo povo como prefeito da Capital.

A primeira disputa é a mais importantes, porque com o apoio do governador em Palmas, é quase certo que o candidato esteja no segundo turno e a força política e estrutural do Executivo Estadual sob a batuta de Wanderlei num segundo turno é imensurável. A segunda disputa é consequência da elaboração de uma boa estratégia de campanha.

A briga vai ser boa. Boa sorte a todos. Vão precisar…

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