As exportações do Tocantins atingiram US$ 3,01 bilhões em 2023 e registrou uma queda de 2,4% em comparação com o ano anterior. As importações recuaram 69% e totalizaram em US$ 271,9 milhões no mesmo período. No entanto, com esses desempenhos, o saldo da Balança Comercial (diferença entre exportações e importações) foi positivo e fechou em US$ 2,7 bilhões, um aumento de 24% em relação ao ano de 2022.
No cenário nacional o estado ficou na 14ª posição nas exportações e a 24ª posição nas importações. Os dados foram divulgados na manhã desta segunda-feira,4, pelo Centro Internacional de Negócios do Tocantins, da Federação das Indústrias (FIETO).
Na Região Norte, da qual o Tocantins faz parte, as exportações cresceram 3%, enquanto as importações recuaram 12%, o que resultou em um aumento de 34% no saldo da balança comercial regional em comparação com o ano de 2022.
A contribuição do Tocantins para o comércio exterior brasileiro no ano passado foi de 0,9% nas exportações e 0,1% nas importações. Já a Região Norte contribuiu com 9% nas exportações e 7,1% nas importações.
Em 2023 o Tocantins exportou para cerca de 90 países, principalmente para a China destino de mais da metade dos itens comercializados (61,28%) pelo estado, com destaque para soja. Nas importações, a Rússia ficou em 1º lugar, com 32,14% de participação, seguida pela China (15,26%) e a Bélgica (13,82%).
Dentre os itens comercializados pelo Tocantins para o mercado internacional a soja atingiu US$ 1,9 bilhões em exportação no ano de 2023 (participação de 63%) e registrou um crescimento de 5,75% em termos financeiros e de 15,6% em volume exportado.
O milho subiu da 3ª para a 2ª posição, totalizando US$ 448 milhões e participação de 15% no total exportado pelo estado, um aumento de 6,17% em comparação com o ano anterior. Esse desempenho foi impulsionado principalmente pelas vendas para a China, aponta o estudo.
Na 3ª posição, com 13% de participação, ficou a carne bovina com um total de US$ 403 milhões comercializados no ano passado. Em relação ao ano a 2022 houve queda de 30% em termos financeiros e de 9% em volume exportado, principalmente pela redução das transações com a China (36%), o maior parceiro comercial do Tocantins.
Nas importações tiveram destaques produtos como adubos fertilizantes e óleos de petróleo ou de minerais betuminosos. O primeiro alcançou um montante de US$ 73 milhões e representou 27% do total importado pelo estado, e o segundo atingiu US$ 69 milhões com participação de 25%.